É de partir o coração saber que em torno de 3 milhões de
hectares de terras da Amazônia foram
compradas por estrangeiros nos últimos anos, a notícia é do Portal Amazônia.com e serve como alerta, pois esse número tende a
aumentar com a aprovação no congresso nacional da liberação de compra de terras
por empresas brasileiras com capital estrangeiro. Na prática, esse tipo de
aquisição favorecerá o investidor estrangeiro que indiretamente é o dono das
terras que foram adquiridas.
No ano de 2008, veio à tona uma denúncia amplamente
divulgada pela imprensa brasileira de que o megaempresário
sueco-britânico Johan Eliach havia
comprado as terras de uma madeireira falida no Estado do Amazonas, a área
adquirida por este senhor soma a impressionante marca de 160 mil hectares de
floresta em pleno Brasil. Essa área é maior que a cidade de São Paulo e agora
está nas mãos de um estrangeiro que é o fundador da ONG COOL EARTH ( terra legal - em português) que
teoricamente tem o propósito de “ajudar” os ribeirinhos da comunidade de Democracia, no município de Manicoré, Estado do Amazonas, onde ficam as terras adquiridas.
Reportagem do Fantástico- You Tube
Ainda focando em Johan Eliasch, a ABIN( Agência Brasileira
de Inteligência) e a Polícia Federal abriram investigação para apurar como se
deu a aquisição de uma grande quantidade de terras amazônicas por ele e também
para apurar o incentivo do empresário a um grupo de empresários para investirem
na Amazônia, pois seria possível compra-la por 50 bilhões de dólares. Vejam senhoras e senhores, nossa Amazônia tem
um preço e com a conivência do congresso nacional em breve teremos uma
multiplicação de áreas controladas por estrangeiros bem superiores aos 3
milhões de hectares atuais.
É indispensável que haja uma fiscalização eficiente e
imparcial para apurar qual o número exato de hectares de terras amazônicas está
nas mãos de estrangeiros. Entendo que é necessário proteger, entendo que temos
a obrigação de proteger, mas não é vendendo pequenas ou grandes porções de
terras a estrangeiros que vamos garantir a proteção da natureza na Amazônia. Se
continuarem a fatiar esse patrimônio natural brasileiro em pouco tempo este bem
comum estará internacionalizado e nada
podemos fazer.
Fonte: G1- Disponível em:
EXAME.COM- Disponível em:
PORTAL AMAZÔNIA.COM- Disponível em:
YOU TUBE- Disponível em:
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